29 de abril de 2009

Muitos links da França numa só página

0 .

Como prometemos no post França.Br 2009 e dando a nossa contribuição para o Ano da França no Brasil aqui vai a lista com vários Websties da França numa só página. Muito bom mesmo!!

Clique na imagem e voilà! Boa pesquisa!

bandeira frança 2


Ano da França No Brasil

0 .

O Ano da França no Brasil foi lançado oficialmente em 23 de dezembro de 2008 pelos Presidentes Lula e Sarkozy.

Para comemorar o evento, os dois comissariados do Ano, presididos por Danilo Santos de Miranda e Yves Saint-Geours, organizaram um espetáculo em homenagem à França e ao Brasil, na sala Vivo Rio, às 19 horas do dia 22 de dezembro.

 

O Ano da França no Brasil oferece ao público, desde o dia 21 de abril até o dia 15 de novembro de 2009, um conjunto de eventos culturais, científicos, econômicos e esportivos envolvendo as instituições e a sociedade civil por todo o território brasileiro. Essa vasta programação tem como objetivo principal reforçar o diálogo entre as sociedades francesa e brasileira, para acompanhar a parceira estratégica assinada pelos dois Presidentes da República em 23 de dezembro.

 

Do lado francês, um comitê de mecenas reúne as empresas que patrocinam a organização do evento: Accor, Air France, Areva, CNP Assurances/Caixa Seguros, Dassault, EADS, GDF Suez, Alstom, Lafarge, PSA Peugeot Citroën, Renault, Saint-Gobain, Safran, Thales et Vallourec, além da Câmara de Comércio Franco-Brasileira.

 

Entre os eventos programados podemos destacar:

Abril: o ano começou no dia 21 de abril, com um grande espetáculo pirotécnico do grupo F na lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro; o festival de Ópera de Manaus, inteiramente dedicado à ópera francesa, terá início no dia 23; a Orquestra dos Champs Elysées dará seu primeiro concerto em Brasília, no dia 25 de abril; a exposição “A língua Francesa no Brasil” será inaugurada no museu da língua portuguesa de São Paulo, no dia 27; para fechar o mês, a exposição do Louvre “Houdon, escultor das luzes”, será inaugurada no dia 28 de abril no Rio de Janeiro.

Maio: a França na Virada Cultural de São Paulo; abertura do Festival Mundial do Circo de Belo Horizonte, dedicado ao novo circo francês; fórum-aniversário dos 30 anos de cooperação universitária entre a França e o Brasil (Capes-Cofecub), em Salvador.

Junho: “Paixão Francesa”, na São Paulo Fashion Week; “Estação Brasil”, uma série de shows itinerantes de músicas atuais.

Julho: a França como convidada especial da Feira Literária de Paraty; reunião da rede mundial dos Institutos Pasteur, no Rio de Janeiro.

Agosto: Espetáculo de rua “Os Reis Nômades”, da companhia Transe Express, no Nordeste; Escola de Arte Temporária Franco-Brasileira, em Porto Alegre.

Setembro: a França como convidada da festa nacional brasileira, com a visita oficial do Presidente Sarkozy e a iluminação dos edifícios emblemáticos de Brasília; a França como convidada especial do aniversário de São Luís do Maranhão; “Brasil dos Brasileiros”, fórum e espetáculos sobre as culturas indígenas da fronteira franco-brasileira.

Outubro: a França como convidada especial da Feira do Livro de Porto Alegre; Fórum Franco-Brasileiro de Formação de Engenheiros (BRAFITEC); a França como convidada especial da Feira do Livro de Porto Alegre.

E também: mais de 100 colóquios e fóruns universitários; 60 eventos econômicos; 160 exposições; 100 shows; 80 espetáculos de teatro; 60 festivais de cinema; 40 eventos literários.

Fonte:  França.Br

 

Clique nas imagens abaixo para acessar os sites e saber muito mais sobre as comemorações.

com frança

França.Br 2009

  • No próximo post, publicaremos uma lista com inúmeros Websties da França numa só página. Muito bom!

28 de abril de 2009

Temperaturas elevadas!

2 .

No momento aqui no Brasil, terça-feira dia 28 de abril, 06:45 da manhã os termômetros marcam 14º enquanto que em Montreal, 19º!!

Ontem as 14 horas da tarde, aqui marcavam 20º e lá 28º!! Mas se aqui as temperaturas andam agradáveis, como andam as de lá? Haja chinelos e bermudas!

ferias

Churras lá, fondue aqui!!

27 de abril de 2009

Brasileiros em Montreal (final do subtítulo)

0 .

Continuação do estudo:

IX

Brasileiros em Montreal (final deste subtítulo)

 

Luís Carlos Lopes

O país estimula a imigração vinda de algumas regiões do mundo. Aceita refugiados políticos de alguns países e vem manifestando suas preferências de origem dos seus imigrantes. O Brasil é, recentemente, um dos lugares escolhidos como celeiro de futuros habitantes do Canadá. O Ministério da Imigração do Quebec, no interesse da província, organiza campanhas de recrutamento no Brasil. Os meios de comunicação do Brasil e programas e vídeos veiculados pela Internet repercutem estas campanhas. Estas visam aumentar o número de brasileiros na mesma província.

 

Existem alguns meios conhecidos de migrar. O mais tradicional é o do pleito direto do interessado que preenche uma série de formulários, fornece vários documentos, paga várias taxas e tem seu caso examinado. Se aprovado o candidato à imigração fará os exames médicos conclusivos e, passando nos mesmos, receberá alguma ajuda nos primeiros meses de seu estabelecimento no país, sobretudo se tiver mulher e filhos para criar. Na cidade para onde foi, se for um grande centro, poderá fazer cursos de línguas e terá acesso ao sistema de saúde local, sem qualquer ônus. Conseguindo se estabelecer e se radicar por três anos, o imigrante ganhará o direito à nacionalidade canadense, algo muito especial, comparando-se com o caso norte-americano.

 

Os brasileiros de hoje são atraídos pelos serviços de imigração, através de farta propaganda, realização de reuniões de sensibilização feitas em algumas cidades brasileiras e de promessas de ajuda para os primeiros momentos de instalação. Estes esforços de atrair imigrantes concentram-se no sudeste e no sul do país, sendo possível identificar os padrões étnicos e sociais almejados. Tais esforços, somados aos problemas brasileiros, têm resultado no aumento apreciável do número de pessoas interessadas em viver no Canadá, em especial no Quebec. Entretanto, é em Toronto, em plena região anglofônica, que os brasileiros se concentram, por efeito de maiores possibilidades de emprego.

 

Os imigrantes brasileiros encontráveis no local hoje têm um traço social hegemônico. A grande maioria é branca ou mestiça clara, veio do sul e do sudeste, cursou ou estava cursando o nível superior e, no seu país natal, pertencia às classes médias. As exigências para chegar ao Canadá reduzem em muito quaisquer possibilidades de pessoas diferentes disto conseguirem ser aceitas. Quando eles são na origem de outras regiões do país, lá pertenciam a grupos sociais mais ricos e já tinham passagens pelo sudeste brasileiro. Quase todos são adultos, com exceção dos filhos menores, e chegaram ao país na faixa entre os 25 e 45 anos de idade.

 

A principal forma de entrada atual no país e de chegada em Montreal consiste no pedido oficial de imigração. Todavia, existe quem tenha chegado com o visto de estudante e depois, de dentro do país, solicitou a permanência definitiva. Alguns poucos fizeram seu pleito de imigração em outros países, onde residiam provisoriamente. Existem os que vieram como trabalhadores temporários e, no Canadá, pediram para ficar, bem como os que vieram como maridos e esposas de canadenses, tendo suas núpcias como o principal motivo da emigração do Brasil. Um ou outro usou de artifício distinto para ficar. A imigração, apesar de seguir regras de Estado, é uma operação privada e sujeita a acertos individuais. A geração mais antiga chegou ao país como exilada e alguns resolveram permanecer definitivamente.

 

Na verdade, migrar para o Quebec significa fazer uma dupla solicitação. A primeira para o Canadá e a segunda para a província ou vice-versa. O país é uma confederação. Entretanto, a província francofônica tem uma realidade muito especial, distinta das demais, sendo a única a ter ministério da imigração próprio. Quando o pedido é feito diretamente ao Quebec, o solicitante recebe um aceite local. Este terá que ser validado pelo governo central do país. Esse e outros fatos posicionam a província como um país, dentro do país. Os imigrantes são duplamente canadenses e quebequenses. Sob o ponto de vista legal e nacional, são, até agora [31], apenas canadenses. Definem-se comumente de um modo diverso. Curiosamente, os brasileiros e de outras origens acreditam-se muito mais como montrealenses, do que como quebequenses ou canadenses. O país deles é a cidade onde vivem, que os acolheu.

 blog 2

A maioria dos brasileiros que vivem nesta nova realidade mantém algum tipo de laço com outros membros do mesmo grupamento. Reúnem-se episodicamente e procuram uma forma de se manter vinculados aos elementos cêntricos de suas culturas, tais como o carnaval, variadas expressões musicais, o futebol, a culinária e a especificidade do português falado no Brasil. Refundem tudo isto, a partir do olhar local. Este os faz entender suas raízes de modo distinto do que ocorria no seu país natal. Esse olhar seria a expressão da cultura dos brasileiros imigrados que resultaria numa forma de comunicação, isto é, numa parole bastante específica.

 

 

A parole dos brasileiros

Não é muito fácil capturar a parole dos brasileiros em Montreal. O grupamento não é muito organizado, seus canais de comunicação são intermitentes e pouco eficientes. Diferentemente de Toronto, os brasileiros de Montreal têm maiores dificuldades de se informar e de intercambiar experiências. Ainda não existe, na cidade, um periódico regular para a comunidade brasileira. Os que existem em português são para a comunidade portuguesa. No momento em que esta pesquisa estava sendo feita, tentava-se organizar uma escola brasileira para os filhos de imigrantes. Antes, houve uma que não conseguiu subsistir. Ao contrário da comunidade portuguesa, a brasileira ainda não obteve maior organicidade e penetração, nas tentativas de alguns de criar e manter instituições que estejam a serviço dos seus membros. Aliás, não raro, os brasileiros usam do aparato montado pelos lusitanos que estão em Montreal há muito tempo, em grande número e que alcançaram uma posição de maior relevo na sociedade local.

 

O grupamento brasileiro surge de sua relativa invisibilidade, com bastante garbo, nas cerimônias públicas, tais como festivais de música, de artes ou eventos desportivos, onde o Brasil esteja representado. Nesta ocasião, a bandeira verde-amarela chega a ser desfraldada, bem como as camisas amarelas, de nossa seleção de futebol, brilham nas ruas. Nesses eventos públicos, em festas e outras cerimônias privadas, é possível ouvir a batucada e o cantar alegre desses imigrantes. Quando juntos, os brasileiros se destacam pelo colorido de suas vestes e o hábito da terra de falar alto e abraçar ternamente os amigos, sem esquecer dos beijos na face entre as moças e os rapazes. (continua)

Nota: [31] Há, em curso, um projeto de lei criando uma ‘identidade’ quebequense.

Leia:

24 de abril de 2009

Brasileiros de Montreal – parte VIII

1 .

Luís Carlos Lopes

A cidade e a imigração (final)

Depois da Segunda Guerra, a cidade recebeu alguns milhares de judeus, hoje abrigando o maior número conhecido de sobreviventes dos campos de concentração e extermínio [27]. A presença judaica em Montreal já existia desde o início do século XX.

Vieram, a partir do mesmo fenômeno e da mesma geração, os portugueses, italianos, espanhóis, gregos etc. Durante as últimas quatro décadas, chegaram imigrantes da vasta região da francofonia, que inclui o Caribe (Haiti) e alguns dos países do Norte e do Centro da África e da Ásia, antes colônias francesas. É visível a presença, mais recente, de orientais, sobretudo de chineses, indianos, vietnamitas e paquistaneses, como também de europeus do leste, oriundos da diáspora da crise do socialismo real. Ao que se sabe, a vinda de milhares e milhares de latino-americanos prendeu-se às crises políticas, econômicas e sociais vividas na América Ibérica, a partir da década de 1960. Os fluxos de migrantes são muito mais um problema que nasceu na origem nacional de cada grupo.

 

A pequena presença de afrodescendentes relaciona-se à vinda de pessoas de países com forte presença negra no Caribe (Haiti) e de países africanos com a maioria negra. Considere-se, igualmente, a existência de um pequeno contingente de negros que chegaram lá na época colonial, na condição de escravos. Neste último caso, trata-se de famílias negras genuinamente canadenses, o que, aliás, gostam com razão de lembrar e reafirmar suas origens.

 

Os descendentes dos ameríndios do Canadá estão presentes em Montreal. Entretanto, suas presenças efetivas contrastam com suas invisibilidades sociais. Estão lá, vivendo os problemas de todos os ameríndios deslocados de suas populações e modos de vida originais. Estão presentes, pelo meio paradoxal de não existirem na contabilidade da cultura quebequense, tal como ela se expressa hegemonicamente na mesma urbe. Os antes senhores da região, agora vagam na sombra de suas histórias de bravos guerreiros e excelentes caçadores e produtores de peles.

 

O Canadá, país bastante aberto à imigração, a partir da segunda metade do século passado, vem recebendo gente de toda parte do planeta. Junto com os Estados Unidos, o Canadá de hoje é formado por um incrível mosaico de nacionalidades, culturas e religiões. Não se conhecem outros países que congreguem tantos imigrantes de origens tão diversificadas. Ambos, com suas especificidades, têm sido o destino de fuga dos problemas encontrados nos países mais pobres, que vivem desigualdades, guerras e outros problemas, e que não conseguem reter suas populações, por efeito das dificuldades vivenciadas.

 

A diferença de hoje, para outras épocas recentes, é que a imigração transformou-se em uma questão-chave na política interna e externa destes países. Os governos passaram a direcioná-la com maior cuidado e fazer com que ela atenda, sobretudo, aos interesses nacionais, tanto norte-americanos, como canadenses. A província do Quebec, bem como outras províncias do imenso Canadá, tem interesses próprios e vislumbram a questão da recepção dos que chegam, de modo particular. Por isto, trata da questão de acordo com seus interesses, que podem não coincidir com os do resto do país.

 tq_002792_p

Brasileiros em Montreal

Em termos numéricos e étnicos, os brasileiros são um grupamento minoritário, certamente, um dos menores do conjunto dos imigrantes locais. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, em 2007, estavam registrados, aproximadamente, três mil eleitores brasileiros residentes em todo o Canadá. Como esse recrutamento não é obrigatório, e muitos dos brasileiros têm dupla nacionalidade, este número é apenas um indicador secundário. O impressionante é que 1.329 destes declararam morar na cidade de Montreal. [28]

 

Nos registros dos brasileiros residentes, feitos até 2007 pelo Consulado [29], de adesão não-compulsória, estão listados cerca de dois mil inscritos. Em grande parte dos casos, inscrevem-se neste cadastro os responsáveis pelas famílias e não todos os seus membros. Estimando-se, uma média de mais dois para cada um dos mesmos, chega-se à quantia de seis mil brasileiros residindo em Montreal. Considerando-se a forte presença de solteiros, de casamentos interétnicos, os dados do TSE e a grande quantidade de pessoas, que desta cidade vai para outras regiões do país, pode-se estimar que o grupamento brasileiro atual é algo que oscila entre quatro e cinco mil habitantes. Portanto, algo equivalente a um por cento do conjunto dos imigrantes vindos de todo o mundo. Entretanto, é bom notar que os brasileiros continuam a chegar e a multiplicar suas presenças nessa cidade e no país.

 

Ao contrário de outras etnias, não existem bairros onde os brasileiros habitam, eles estão espalhados pela urbe, quase sempre nos lugares onde os preços dos aluguéis são mais convidativos. A visibilidade desses imigrantes é relativamente pequena, proporcional ao seu número efetivo e sua baixa taxa de agregação. Alguns poucos estabelecimentos comerciais usam da bandeira, da culinária e da música verde-amarelas para atrair suas clientelas. Não necessariamente todos são pertencentes aos brasileiros. Somente alguns são dirigidos por brasileiros e empregam mão-de-obra vinda de lá.

 

Em contrapartida, não há tensões fortes e particulares entre os quebequenses e os brasileiros. Não existe um rótulo que os separe dos demais imigrantes. Eles se relacionam razoavelmente bem com os portugueses, os demais latino-americanos e com as etnias com as quais possam vir a ter pontos de identidade e contato. Em relação aos habitantes nativos do Quebec, os brasileiros mantêm a mesma distância que os demais grupamentos de estrangeiros exercitam no dia-a-dia. Como se sabe, no cômputo das verdadeiras regras multiculturais, cada grupo fica em seu lugar e a vida segue o seu curso, sem maiores problemas. Tudo isto, pode parecer bastante estranho para os egressos das culturas abertas e humanistas do Brasil.

 BM

Os brasileiros que estão em Montreal vivem uma realidade um pouco diferente dos outros imigrantes que vieram fazer a América, em especial, nos Estados Unidos. Na maioria dos casos, eles vieram para ficar, pelo menos até a aposentadoria [30]. A presença de brasileiros em situação ilegal é inexpressiva. Estima-se, por razões óbvias não existem estatísticas confiáveis, que menos do que 3% não possuem papéis, correndo o risco iminente da deportação. É bastante difícil permanecer no país como ilegal. A entrada por ar, mar ou terra exige visto e, para obtê-lo, é preciso preencher inúmeros pré-requisitos, em especial, sólidas provas de que o candidato tem meios de se sustentar com um padrão de classe média no Brasil. São raros os que chegam como turistas e tentam estabelecer residência.

 

Entrar, clandestinamente, pelas fronteiras norte-americanas é algo quase impossível. O Canadá está protegido de uma possível invasão massiva de imigrantes ilegais vindos do Terceiro Mundo. Predomina a legalidade, amparada no fato do país permitir a fixação de pessoas que atendam o que as autoridades entendem como o perfil adequado para migrar. Os critérios são basicamente: nível de instrução elevado, pelo menos o terceiro grau; bom estado de saúde, esta aferida por exames criteriosos; inexistência de qualquer tipo de pendência jurídica ou de passado criminal; meios materiais para sustentar o investimento inicial da imigração. Outros critérios, tais como, algum domínio das línguas (inglês e francês), profissões de interesse da política econômica e social do país, dentre outros, ajudam a facilitar o pleito da imigração.

 

Notas:

[27] Ver a obra de Linteau e a de Armony.

[28] Ver TSE no site: http://www.tse.gov.br/internet/index.html

[29] Ver arquivos do Consulado do Brasil em Montreal.

[30] Obviamente, com exceção dos que estão a estudo, missão oficial do governo brasileiro ou contrato temporário de trabalho.

 

Subtítulos das próximas partes do estudo:

  • Brasileiros em Montreal (final)
  • A parole dos brasileiros
  • Entrevistados de Montreal
  • Conclusões
  • Bibliografia

Leia:

17 de abril de 2009

Estude francês pelo Ipod

3 .

French Video Resources

Site onde você baixa para o seu IPOD exercícios de francês em petits vídeos e textos para serem completados enquanto você estiver deitado na rede, andando de metrô, de busão ou seja lá o que for. Os textos quase sempre começam com uma pergunta do tipo: Quelle est ta routine le matin avant de partir pour l'école? Qu'est-ce que tu penses de l'école? La lecture et le cinéma-Tu aimes la lecture? Deve-se então colocar as palavras adequadas conforme ouves o que o interlocutor opina sobre as questões propostas.

Você pode completar as questões enquanto ouve os textos e diálogos de duas formas: na prórpia tela do ipod, ou baixar o pdf, tirar cópia e completar a lápis.São diferentes os assuntos e atualmente estão disponíveis também além do francês, os idiomas: alemão, espanhol e italiano, mas as questões se diferenciam entre as quatro línguas. As traduções dos textos (petits) completados estão disponíveis somente em inglês.

Agora, se você não têm IPOD no problems! Estude pelo computador mesmo, e sem precisar baixar nada (se sua internet possuir uma boa conexão). Ou seja, faça tudo "online" e ainda com a opção da tela ser bem maior para completar os textos. Gostou?

Contras: o material é limitado. São 35 vídeos em francês com textos a serem completados e sem continuação ao projeto. Parou no tempo! Mesmo assim vale uma conferida pela idéia e praticidade.

(débutant /intermédiaire)

Clique na imagem para entrar no French Video Resources

ipod videos

Instruções para baixar no ipod: Video iPod Project



16 de abril de 2009

Seguros no Québec e Canadá

0 .

Abrindo hoje a página do sympatico.msn, cliquei em CONNAISSEZ-VOUS VOS ASSURANCES? onde questões (algumas inimagináveis até então ) relacionadas a  contratos de seguros habitacionais e de veículos dos consumidores québecóis, podem ser conferidas linkando em algumas das várias imagens.  São pequenos  vídeos onde as pessoas nas ruas respondem ou tentam responder sobre várias perguntas propostas pelo apresentador, no estilo "melhor de dois".

seguros

Exemplos: Colisão com um veado (cervo),quem paga os danos causados ao "veículo"?  Se roubarem seus CDs e DVDs de sua residência, seu contrato habitacional cobrirá o prejuízo?  Residência danificada pela chuva de granizo, sua companhia de seguro cobrirá os danos causados? Trabalhador autónomo trabalhando em casa: segurado ou não?, Numa colisão de carros, quem determinará a responsabilidade de cada motorista: a polícia ou a seguradora? E muitos outros temas que valem uma conferida para estar por dentro.

 

Aproveite e faça o download do pdf TOUT CONNAÎTRE SUR L’ASSURANCE HABITATION no mesmo site, e saiba mais sobre o seguro habitacional do Canadá.

Algumas considerações sobre os vistos para o Canadá

0 .

Para quem deseja obter o visto temporário para o Canadá, as informações abaixo podem ser elucidativas. Confira as dicas do site queromorarfora:

 

Visto

 

Brasileiros que vão para o Canadá necessitam de um visto que é emitido em território Brasileiro pelos órgãos Canadenses responsáveis. A Solicitação do visto pode ser feita pelo correio (ou despachante), e se a embaixada sentir necessidade, uma entrevista será feita por telefone. Estudantes não precisam de visto especial se forem estudar por menos de 6 meses, acima deste período o estudante deve solicitar uma permissão para estudo.


O Canadá é um país aberto a imigração, mas ele buscam um determinado perfil de pessoas que os interessam. Saiba mais.

 

 

Cuidados para não ter o visto negado


Primeiro deve se entender que pessoas na idade de risco ( 20 a 35 anos) sem vínculo no Brasil são possíveis imigrantes ilegais para o governo de países como Canadá. Então, na hora da solicitação do visto, deve-se provar que, por vários motivos, a pessoa retornará ao Brasil no término do visto. Para isso deve-se apresentar o maior número de vínculo possível. Vínculo trabalhista, estudantil, familiar e bens materiais são os principais motivos desejados pela embaixada canadense.  

 

Embaixada


Endereço: SES - Av. das Nações, Qd. 803, lote 16, Brasília, DF, CEP: 70410-900
Telefones: 0/xx/61/3424-5400
Fax: 0/xx/61/3424-5490
E-mail: brsla@international.gc.ca


Consulados


Setor Consular da Embaixada
Endereço: SES - Av. das Nações, Qd. 803, Lote 16, Brasília, DF, CEP 70410-900
Telefones: 0/xx/61/3424-5400, 0/xx/61/3424-3330 e 0/xx/61/3424-3301
Fax: 0/xx/61/3424-5490 e 0/xx/61/3424-5491
E-mail: brsla-cs@internacional.gc.ca
Site: www.canada.org.br

 


Consulado-Geral em São Paulo
Endereço: Av. Nações Unidas 12901 16º andar, Brooklin, São Paulo, SP, CEP 04578-000
Telefones: 0/xx/11/5509-4321
Fax: 0/xx/11/5509-4260
E-mail: consular@canada.org.br, spalo@internacional.gc.ca

 


Consulado Honorário em Belo Horizonte
Endereço: Rua da Paisagem 220, 3º andar, Vila da Serra, cep 30123-970
Telefones: 0/xx/31/3047-1225
Fax: 0/xx/31/3289-2150
E-mail: consul.belo@canada.org.br
Site: www.canada.org.br

Imigração Québec - Reembolso do dinheiro gasto com o curso de francês

2 .

Esta não tínhamos postado ainda.

Boa notícia para quem já possui o CSQ (Certificado de Seleção do Québec) e estudou ou pretende estudar na Aliança Francesa ou no Senac:

O governo do Québec vai reembolsar em até $CAN 1.500 o estudo da língua francófona feito no Brasil.

Canadian_bills2

Leia a notícia e o regulamento no site Immigration Québec - Remboursement des frais de cours de français

13 de abril de 2009

Liste des stations de radio à Montréal

2 .

Várias estações de rádio AM e FM para ouvir o sotaque quebecois e ficar por dentro das notícias e músicas! Enquanto escrevo este post, ouço a rádio BOOMER, clicada despretenciosamente. Muito bom! Clique na imagem e voilà!

rádios montreal

La grande diversité de chaînes de radio qu'il est possible de syntoniser à Montreal, plus de 30, offre une multitude de musiques, de sujets de réflexion et de couverture d'événements. Diluée parmi les téléviseurs, les ordinateurs et le téléphone, elle se faufile discrètement sur internet. Puisque de nos jours n'importe qui peut diffuser de l'audio sur internet, il faut garder en tête que l'originale, la vraie, reste encore le meilleur produit sur le marché.

Voici regroupées les stations de radio pouvant être captées sur le territoire de Montréal, ainsi qu'un lien vers leur horaire et un lien pour les écouter via un ordinateur branché sur internet. Bien que la qualité audio des diffusions en ligne laisse à désirer, ce faible niveau compte pour avantage de ne pas nécessiter une connexion haute vitesse.



Quoi faire aujourd'hui?

0 .

Site com o calendário cultural de Montreal

Boas Dicas:

Faz tempo que eu queria postar esta dica do Well e Suzell no Canadá do post: Dicas de Atrações em Montréal?

Clique na imagem e programe-se! Para toda a família!

atraçoes montreal

Links úteis do Canadá e Québec numa só página

0 .

Clique na imagem e tenha acesso a vários links importantes do Canadá e Québec. A quantidade é impressionante!

Desenvolvido pela Université du Québec! Muito bom!links Canadá 

Dica do Blog: http://imigracaoquebec.blogspot.com/

 

Esse post faz parte do "Boas Dicas" do Blog Juba e Dea

12 de abril de 2009

Montreal - a cidade e a imigração

0 .

Brasileiros de Montreal – parte VII

Luís Carlos Lopes


A cidade e a imigração (continuação)

Nesta cidade, nada existe de similar às favelas cariocas ou aos bairros da periferia paulista. A pobreza urbana é assistida, como em poucos lugares do planeta. Por diversos meios de ajuda oficial, os mais pobres conseguem, com imensas dificuldades, sobreviver no centro e na periferia, mesmo em situações dramáticas de desemprego e de graves enfermidades. A escala social da pobreza local é bem conhecida. São os mais pobres os imigrantes e uma pequena parcela da maioria francofônica que habita a cidade. São estes os que mais sofrem com o desemprego, a questão da moradia e o acesso ao alimento de todo o dia.

 

Os serviços urbanos municipais funcionam com bastante eficácia. Não há problema de inexistência de esgotos ou de falta de água encanada e tratada. As condições sanitárias são exemplares. O lixo é recolhido com regularidade e os problemas decorrentes do acúmulo da neve, durante o inverno, é objeto de um esforço imenso para impedir que a cidade pare de funcionar. O tráfico urbano de veículos tem os problemas de todas as metrópoles: engarrafamentos, dificuldades para estacionar, índice apreciável de acidentes, poluição atmosférica etc. Nisto, ela parece com qualquer cidade ocidental. Reina o império do automóvel, como por toda parte, por mais que existam esforços, estimulando o uso dos transportes públicos.

 LC                                         o autor

Os níveis de criminalidade de Montreal ainda são muito baixos, comparando-se, por exemplo, aos do Rio de Janeiro ou de São Paulo. O caso de uso de armas de fogo em ações criminosas é inexpressivo, bem como os homicídios decorrentes disto, tanto os praticados por delinqüentes, como os atribuídos às forças policiais. Curiosamente, o direito de adquirir armas de uso pessoal é relativamente próximo ao mesmo existente nos EUA. Entretanto, é muito raro alguém portá-las ou dispará-las no espaço público.

 

Nos últimos dez anos, houve um crescimento substantivo de furtos e de atos vinculados ao tráfico e ao uso de drogas. Mas, a cidade está longe de ser perigosa. Ainda é um lugar onde se pode andar na rua, por quase toda parte, em qualquer hora do dia ou da noite, sem maiores problemas. Os casos de corrupção policial são raros e a polícia ainda tem um comportamento amistoso com a maioria dos cidadãos [20], apesar da existência de casos documentados de racismo explícito praticado pelas autoridades. Imigrantes de outros países, que viviam em regiões conflagradas, sentem-se muito mais seguros nessa cidade.

 

O sistema de saúde do Quebec é público e de acesso universal. Isto quer dizer que qualquer pessoa que seja residente legal da província tem o direito assegurado a qualquer tipo de tratamento médico gratuitamente, excluindo-se os serviços odontológicos, os exames oftalmológicos para o uso de óculos e as cirurgias estéticas. O mesmo ocorre com a educação pública até o segundo grau. As universidades, quase todas públicas, são pagas por todos, e são muito caras para quem é estrangeiro e ainda não migrou oficialmente para o país. Quem está no país, aceito como imigrante, paga o mesmo que os quebequenses. Há um sistema de empréstimos e bolsas que sustentam a possibilidade dos mais pobres terem acesso ao ensino superior. É bom lembrar que o Canadá é uma confederação com muitas diferenças de província para província. O que é válido em Quebec, não é exatamente o que ocorre, por exemplo, em Ontário.

 

O Estado do bem-estar ainda é uma realidade no país e, com muita força, no Quebec. Sua crise é evidente e vem se arrastando desde da década de 1990. Vários benefícios sociais foram cortados ou diminuídos e há uma forte pressão interna e externa para que as coisas mudem ainda mais. Nota-se a crise em vários setores. Ela é bem visível nas áreas da saúde e da educação, mas perpassa todo o tecido social local e é objeto da luta político-eleitoral.

 

Como em todo mundo atual, no Canadá cresce a crença na necessidade de por fim ao ‘Estado Providência’, a ser substituído pelas lógicas de mercado e pelos baixos investimentos nos setores sociais. Todavia, o país está ainda muito longe de ter abandonado o seu keynesianismo tradicional. No Quebec, ele conta com defensores aguerridos, bem como com inimigos radicais. Os imigrantes dependem muito, para sua sobrevivência social, do que ainda está em pé do velho modelo político social-democrático que governou o país por décadas. Tendem a ver nestas características uma forte diferenciação da realidade de onde vieram.

 

Uma das grandes dificuldades vividas pelos imigrantes de Montreal, vindos dos trópicos, sempre foi a dos rigores climáticos. A cidade conhece invernos glaciais, com muita neve, ventos cortantes, eventuais tempestades geladas e temperaturas que podem chegar, episodicamente, até os menos trinta graus Celsius. Faz muito frio, para os padrões da maior parte dos brasileiros, pelo menos por oito meses ao ano. O clima semipolar que alcança a cidade tudo modifica e exige imensos esforços adaptativos. É verdade, que os equipamentos urbanos modernos, desenvolvidos para aquela realidade, facilitam as coisas. Entretanto, as reclamações não são poucas, como também o estranhamento dos quebequenses com a reação dos imigrantes. Por outro lado, o sonho crescente de consumo dos quebequenses de classe média é passar as férias nos trópicos, em especial, no Caribe e na Flórida. Não poucos vão residir ou passar longos períodos, após a aposentadoria, em locais de clima tropical.

 

Os brasileiros têm que investir bastante dinheiro em agasalhos e na calefação de seus domicílios. São custos naturais para quem é do país ou provém de lugares igualmente frios. Entretanto, assustam bastante a quem vem de países que não conhecem tais extremos climáticos. Há muita dificuldade em se acostumar com as temperaturas baixas, os dias curtos do inverno e as mudanças comportamentais ensejadas pelo clima. O encerramento em casa parece, para alguns, uma espécie de prisão, difícil de suportar. Não raro, o clima é apontado por vários brasileiros como origem dos inúmeros casos de depressão, atendidos pelos médicos locais.

 

No breve verão, procura-se aproveitar ao máximo o aumento das temperaturas e as imensas mudanças do comportamento geral da sociedade montrealense. As ruas ficam cheias e coloridas. Inúmeros eventos públicos e ao ar livre aproveitam o brilho e o calor do sol. Os bares ficam repletos por quem pode se refrescar com a cara cerveja local. Nesta época, a cidade fica sendo a mais movimentada do país. Suas ruas, praças e parques repletos de gente fazem esquecer o se passou antes e o que está por vir. A surpreendente mudança tem um efeito muito positivo no estado de espírito local, isto é válido, tanto para os imigrantes como para os quebequenses.

mntreal_Jamal Golshan

foto de Jamal Golshan

 

Montreal recebe quase 90% dos que imigram para a província do Quebec. Ela é o destino mais escolhido por aqueles que querem ir viver dentro dos limites da francofonia canadense [21]. Certamente isto ocorre por várias razões, dentre elas o fato desta urbe proporcionar melhores possibilidades de trabalho, do que as demais cidades quebequenses. A sua latinidade deve também explicar o seu poder de atração dos que vem da francofonia e dos demais países que falam línguas neolatinas. O mesmo local, apesar da cultura francofônica dominante, é igualmente, por razões históricas, um espaço da anglofonia. Isto torna a cidade um lugar único no espaço urbano internacional. Processa-se ali, mais do que em qualquer outra região do Canadá, um encontro entre culturas diferentes, no que se refere às línguas usadas, aos costumes de diversas origens e às crenças socialmente compartilhadas.

 

De acordo com o último recenseamento (2006), a região metropolitana de Montreal (RMM) [22] tinha uma população de 3.588.520 habitantes. Destes, 740.355 eram imigrantes [23]. Outros dados oficiais [24], referentes ao universo populacional específico da mesma cidade, dizem que, em 2006, a população de Montreal era, em números redondos, composta por um milhão e seiscentas mil pessoas. Destes, 490 mil eram imigrantes, vindos de toda parte do mundo conhecido. Portanto, um pouco mais do que um em cada três dos habitantes locais nasceu fora desta cidade e deste país. A língua materna dominante era o francês, com 830 mil falantes, seguida pelo inglês, com 200 mil. Os demais cresceram sob o domínio de mais de cem línguas faladas mundo afora.

 

Na vida prática da cidade, cerca de 850 mil conhecem os dois idiomas oficiais e 900 mil usam predominantemente o francês no interior de seus domicílios. Conhecer os dois idiomas é um diferencial na obtenção do tão sonhado emprego. A predominância social do francês indica a forte filiação da cidade à francofonia e sua especificidade nas Américas. O uso corriqueiro do inglês, sobretudo no mercado de trabalho, indica como as regras do poder estão estabelecidas. Não raro, os imigrantes terminam por ser trilíngües, como exigência de suas presenças nesta urbe.

 

O motivo oficial da aceitação de tantos imigrantes no Quebec é o preenchimento de lacunas demográficas locais, em competição com as outras províncias do país [25]. O crescimento vegetativo da população não-imigrante é pequeno, próximo de zero. O espaço geográfico ainda vazio é imenso e o país tem um índice de crescimento econômico razoável, apesar dos efeitos recessivos recentes, devido a forte vinculação com a economia vizinha. A vinda dos imigrantes, sobretudo para Montreal, significa a multiplicação da existência de uma mão-de-obra abundante, dificilmente sindicalizada e propícia a aceitar salários mais baixos. As vagas ocupadas por eles são, como nos EUA, fundamentalmente, a dos empregos que não exigem alto nível de especialização, com exceção dos poucos casos, onde existe, na província, carência de especialistas. Na vida prática, isto resulta em um número muito grande de imigrantes trabalhando de modo precário e com direitos sociais diferentes da população local. Nesta realidade econômico-social, abre-se com força a possibilidade do desenvolvimento de uma cultura do preconceito.

 

Existem no Canadá, especialmente no Quebec, inúmeras dificuldades para o reconhecimento de diplomas obtidos no exterior. Na maioria dos casos, em que deseja exercer a mesma profissão que tinha no seu país natal precisa-se refazer a formação ou complementá-la. Necessita-se, igualmente, comprovar suas habilitações junto às ordens profissionais locais. Fazer isto é caro [26], complicado e a resistência local, em várias profissões, de aceitar os que vêm de fora não é pequena. Outra opção é a de escolher outra formação, cursando e pagando a universidade, adquirindo os pré-requisitos locais e entrando na disputa por postos com os franco-canadenses. Não raro, o imigrante de nível superior termina por desistir e contentar-se com o exercício de funções de nível médio ou elementar.

 

Não existem informações ‘raciais’, como as brasileiras, no que se refere aos habitantes de Montreal. As disponíveis referem-se às origens étnico-nacionais dos mesmos. De visu, a maioria esmagadora dos habitantes desta cidade tem o fenótipo de ‘brancos’. Isto é confirmado pela historiografia da cidade e pelas cifras oficiais e atuais sobre a origem dos que vieram de outros países. Naturais e imigrantes vieram, em momentos distintos, do velho continente, do oeste e do leste. O núcleo de origem da cidade veio da França. Os ingleses permitiram a imigração de muitos irlandeses, e de outros do vasto império colonial comandado pela Grã-Bretanha. Depois da Segunda Guerra, a cidade recebeu alguns milhares de judeus, hoje abrigando o maior número conhecido de sobreviventes dos campos de concentração e extermínio [27]. A presença judaica em Montreal já existia desde o início do século XX. (continua)

  • Notas:

    [20] Ver balanço de ação da polícia montrealense, em 2007: http://www.spvm.qc.ca/upload/documentations/Bilan_2007_chiffres_Francais.pdf

    [21] Ver: http://www.tlfq.ulaval.ca/axl/amnord/quebecdefi.htm

    [22] A RMM inclui a cidade e as adjacências de Montreal, algo como a grande São Paulo, ou o grande Rio, isto é, todos os que vivem em função da metrópole.

    [23] http://www12.statcan.ca/francais/census06/data/highlights/immigration/Table403.cfm?Lang=F&T=403&GH=8&SC=1&S=0&O=A

    [24] Ver publicações convencionais e eletrônicas do Statistique Canadá, http://www.statcan.ca/menu-fr.htm

    [25] Ver: http://www.tlfq.ulaval.ca/axl/amnord/quebecdefi.htm

    [26] O reconhecimento de um diploma pode custar cinco mil dólares, um punhado de documentos e bastante paciência. Não raro, este reconhecimento não é total e é recomendada a complementação dos estudos nas universidades locais.

    [27] Ver a obra de Linteau e a de Armony.

     

  • Se você esá chegando agora, leia:

  • 6 de abril de 2009

    15 cidades "verdes" /15 Green Cities

    0 .
    No ótimo site da arquiteta e urbanista Cecilia Lucchese THE URBAN EARTH-Reflexões para um mundo urbanizado, cliquei para ver a lista considerada pelos frequentadores do website Grist as 15 cidades "verdes". Reparto aqui no blog por se tratar de um tema bem atual. Eis então:
    "Eles consideram que elas não são realmente os lugares mais verdes do mundo e que algumas delas precisam fazer muito para chegar a serem consideradas sustentáveis. Mas todas, segundo eles, vêm fazendo o possível para se tornar “eco-amigas”, fazendo com que seus habitantes vivam melhor e tenham uma vida mais “verde”. "
    Abaixo em destaque as cidades: Curitiba, Paraná, Brazil e Vancouver, British Columbia, Canadá.
    curitiba vancouver
    Conheçam as cidades e os motivos pelos quais eles as consideram "cidades verdes" e depois nos digam o que acharam ok?
    Leia também:
    bicicl cidade verde