24 de julho de 2008

A diversidade cultural é tema de abertura do FrancoFolies

2 .

A 20a edição do FrancoFolies de Montreal, abre nesta quinta-feira com um grande show ao ar livre sob o tema da diversidade cultural.
Marco Calliari, IMA, Paul Cargnello, Samian, Nedjim Bouizzoul, Marie-Luce Béland e um "houseband" de sete músicos convidados para esquentar a cena.
O espetáculo tem a direção de Pierre Boileau e Lysandre Champagne. Os artistas serão guiados através de diferentes estilos musicais expressando a diversidade cultural.
O show será transmitido pelo canal TV5 Quebec-Canadá, domingo, 20 horas.

MSN - FrancoFolies

Abrçs

Juba&Dea

18 de julho de 2008

Adeus, Canadá

1 .
José, a esposa Isabel e a filha Marcela embarcaram na noite de 3 de julho de volta ao Brasil depois de nove anos de vida em Londres, Ontário. A família Prado não conseguiu reverter a ordem de deportação expedida contra eles, apesar do grande apoio dos políticos da região onde José tinha uma empresa de limpeza e landscape.

A saga da família começou quando José, que viera com visto de turista em 1999, conseguiu visto para trabalhar na Holy Cross Catholic Church. Animado, o paulista trouxe o restante da família. Mas em 2002 Isabel acusou o padre responsável pela paróquia de assédio sexual, o que levou José a deixar seu emprego e ir procurar outro trabalho.





As acusações contra o padre não chegaram a ser discutidas nos tribunais, porque o casal conseguiu um acordo financeiro com a igreja católica depois de abrir um processo exigindo compensações de mais de $3 milhões.

Mas nada disso serviu para a imigração. Segundo os oficiais que analisaram o caso, José não cumpriu o que estava estabelecido em seu visto de trabalho, ao procurar outro emprego após os problemas na paróquia.

Agora, Prado espera dar conta de tocar seus negócios no interior de Ontário de longe, enquanto faz planos de começar do zero um novo processo de imigração para o Canadá, e desta vez na categoria Business.

10/06

José do Prado, natural de Lençóis Paulista, interior de São Paulo, veio para o Canadá com visto de turista nove anos atrás e um ano depois conseguiu visto de trabalho, que passou a renovar toda vez que o documento vencia. José aproveitou, então, o novo visto e trouxe a esposa e a filha, estabelecendo-se em Londres, Ontário.

Em 2003, ele entrou com a papelada para obter residência permanente, mas a Imigração não aprovou o pedido. “Eles recusaram o meu visto, porque era para eu trabalhar em um determinado estabelecimento, mas resolvi trabalhar por conta própria”, conta José do Prado que ainda justifica sua atitude : “Eu tinha que trabalhar para sobreviver.”Depois da recusa do visto, o brasileiro aplicou outras três vezes, sempre com o mesmo resultado, até que, no mês passado, a família recebeu ordem de deportação com data de 3 de julho.

Repercussão

A ordem de deportação de José do Prado repercutiu entre empresários e membros da comunidade brasileira de Londres pelo fato de ele ter sua própria empresa de serviços de jardinagem e limpeza de apartamentos, com quatro trabalhadores fixos e cerca de trinta temporários. A notícia também chegou aos Membros do Parlamento, graças ao apoio da MP Irene Mathysen. “Eu fiquei surpreso que comentaram sobre a minha pessoa lá dentro, sobre o que eu faço. As pessoas ligam, comentam, e tudo o que faço é agradecer pela força que estão dando”, explica José.

Desgaste e esperança

Agora, José, a esposa e a filha de 14 anos estão com um processo de pedido de visto por compaixão humanitária. Mas se a imigração não der resposta a tempo, a família vai fazer as malas, deixar a casa comprada no Canadá e as aulas da high school para trás e seguir para o Brasil. “Se eu não estiver no aeroporto às 9 da noite do dia 3, logo depois a polícia estará na minha casa para me prender“, diz José. “É uma situação desgastante e frustrante” , desabafa.

fonte: Brasil News


14 de julho de 2008

Amigos de jornada e amigos blogueiros

0 .



Este post é apenas para dizer o quanto estamos contentes com todos os brasileiros que estão chegando no Canadá através da imigração.
Contentes também por aqueles que já estão lá a algum tempinho e enfim contentes por aqueles que estão quase lá!

É uma sensação muito boa, e nossa felicidade vem da conquista de cada uma dessas pessoas. Nos satisfazemos como se nós mesmos estivéssemos vivenciando cada situação, além das nossas próprias.



Em nosso lado como blogueiros , encontramos gente para dividirmos nossos sonhos. Essa mesma gente, compartilha do seu dia-a-dia e enriquece o nosso próprio dia-a-dia com experiências pessoais,
textos cheios de dicas variadas, histórias, curiosidades,situações engraçadas e outras que nos comóvem. Condições nas quais muitas vezes nos
identificamos.

Cada Blog que lemos, nos perdemos numa viagem de cores e informações nas as quais nos deixam mais convictos de nosso sonho e do caminho em que
estamos trilhando.

Cada Blog que lemos, nos traz um pouco ou muito do que sabemos, pesquisamos ou conjecturamos de como é "viver lá"! Em cada Blog que visitamos, sempre aprendemos mais e mais.

Através desses interesses em comum, fizemos algumas amizades com pessoas especiais que nos trazem muita alegria! Amizades essas que esperamos só melhorarem com o tempo. Nem todas essas pessoas têm blog ou site, mas neste caso, e daí?

Ahh, nada como o velho e bom papo cara-a-cara! Ou quem sabe, as vezes nem precisamos dizer nada pois a própria vida da pessoa nos basta!

13 de julho de 2008

Caixa InBox da coluna direita e resposta à Valéria

0 .
Caixa In Box


Pessoal, acabei de deletar sem querer e não sei como, a caixa de mensagens rápidas desse Blog quando tentava fazer um pequena (e infeliz) alteraçao em uma resposta!

Nossa, que chato...Verei como colocá-la novamente, mas creio que perderei todas as mensagens contidas nela...que desastre! Guardávamos os recadinhos com tanto carinho! Bom, paciência!

Por enquanto nos comunicaremos apenas pelo sistema de msns das postagens ok! Obrigada pela atenção



Resposta à Valéria

Primeiramente obrigada pela visita em nosso Blog! Nao consegui conexão com o link de seu nome.
 Moramos no Brasil, mas pretendemos nos estabelecer em Quebec através do processo de imigração.

Nossa ligação com a gastronomia é meramente de curiosos. Somos é amantes de um bom prato! Mas confesso que este é um assunto que me atrai muito. E você? Conte-nos um pouquinho a respeito.

Você pode nos escrever pelo email: jubaedea@gmail.com

abçs
 andrea e juarez


6 de julho de 2008

A (des)cultura das moedas

5 .

No Brasil, troco abaixo de 05 centavos, simplesmente não existe na maioria dos estabelecimentos. Alguém já observou isso? Os caixas ignoram moedas de 01 centavo, e se você as pede por direito, eles te olham como se você fosse o ser-humano mais doido do planeta.

Quem têm essa "esquisita mania" como eu e o Juba de esperar pelas moedinhas que lhe faltam, já deve ter passado muitas vezes por essa experiência.


Resolvi escrever sobre esse tema porque quase sempre que vou a alguma loja, super, hiper ou apenas mercado e pago em dinheiro na forma das antigas notas e moedas, fico com cara de palhaça esperando os tão "inúteis" centavinhos. Inúteis nada pois em certos momentos fazem é muita falta!

É bem verdade que em alguns estabelecimentos, já lhe dão o troco a mais(o que também não é justo) mas na maioria das vezes, acontece o contrário.

Um exemplo entre muitos que se repetem

Hoje fui numa dessas "lojas tradicionais franquiadas" que vendem de chicletes a eletrodomésticos, e que por sinal o jingle de suas propagandas cola em sua cabeça (droga), comprar algumas coisinhas do dia-a-dia. Paguei, e o troco era de exatamente de 03 reais e 03 centavos. O caixa então me devolveu a nota da compra juntamente com 03 reais, e ce fini. Educadamente perguntei à pessoa do caixa se ela não teria os alienígenas 03 centavos!

Ela me olha com a tradicional cara de espanto e imediatamente responde em forma de pergunta:
-Você não têm 02 centavos? - Não, respondo eu. Aliás, pensei comigo, como teria se nunca devolvem meus "bobinhos" centavos? Ela então devolve-me 05 centavos ao invés dos três por mim de direito.

Até entendo que as moedas de um centavo faltam no mercado, mas, penso que a questão é cultural mesmo, pois já se criou o hábito de ignorar tais moedas como troco. Imaginem quanto não se soma nessas lojas no final de um dia, de uma semana ou de um mês só com esses centavinhos?

Juba disse-me que no Canadá é diferente...

Bem, fiz um desabafo de anos.
E você, qual sua opinião sobre esse assunto?
abçs

3 de julho de 2008

Aulas djá!

3 .

livro3

Amigos!

Se tudo der certo, recomeçaremos nossas aulas de francês na próxima semana. Terça-feira tivemos uma aula/avaliação na escola que nos apresentou o melhor custo-benefício. Já não era sem tempo, pois as entrevistas estão aí e precisamos tirar o atraso!

à bientôt!livro

andrea e juba

1 de julho de 2008

Hoje é o Dia do Canadá

0 .



Dia do Canadá, comemorado em 1º de julho, é oficialmente o

Dia da independência do Canadá

A História do Canadá

Acredita-se que os aborígenes tenham chegado da Ásia há 30 000 anos por uma faixa de terra entre a Sibéria e o Alasca.


sem t%C3%ADtulo

Alguns ficaram no Canadá, enquanto outros continuaram sua marcha em direção ao sul. Quando os exploradores europeus chegaram, o Canadá era povoado por uma série de povos aborígenes que, dependendo do meio ambiente, viviam de maneira nômade ou se assentavam e construíam um estilo de vida e se dedicavam à caça, pesca ou ao cultivo da terra.


O primeiro contato entre os nativos e europeus provavelmente ocorreu há cerca de 1000 anos, quando os Vikings da Islândia fixaram-se por pouco tempo na Ilha de Terra Nova. Mas só depois de outros 600 anos a exploração européia efetivamente se iniciou.

As Primeiras Colônias

Na procura de um novo caminho para os ricos mercados do oriente, os exploradores franceses e ingleses navegavam pelas águas da América do Norte. Construíram vários postos - os franceses ficavam, na sua maioria, às margens do Rio São Lourenço, Grandes Lagos e Rio Mississipi. Os ingleses, por sua vez, ficavam em torno da Baía de Hudson e na costa atlântica. Embora exploradores como Cabot, Cartier e Champlain jamais tenham encontrado o caminho para a China e para a Índia, encontraram algo tão valioso quanto o que procuravam: ricas águas piscosas e abundantes populações de castores, raposas e ursos, todos valiosos por sua pele.

A colonização permanente dos franceses e ingleses começou no limiar dos anos 1600 e cresceu durante todo o século. Junto com os povoados veio a atividade econômica, mas as colônias de Nova França e Nova Inglaterra permaneciam economicamente dependentes do comércio de peles e política e militarmente dependentes de suas metrópoles.

Inevitavelmente, a América do Norte tornou-se o foco de amargas rivalidades entre a Inglaterra e a França. Após a queda da Cidade de Quebeque, em 1759, o Tratado de Paris concedeu à Inglaterra todo o território francês a leste do Mississipi, com exceção das ilhas de St.Pierre e Miquelon, próximas à Ilha de Terra Nova. Sob o governo inglês, os 65 000 habitantes de língua francesa do Canadá tinham um único objetivo: guardar suas tradições, língua e cultura. Em 1774, a Grã-Bretanha aprovou o Ato de Quebeque, que reconhecia oficialmente os direitos civis franceses e garantia liberdade religiosa e lingüística.

Um grande número de colonos de língua inglesa, chamados Legalistas porque queriam se manter fiéis à Coroa Britânica, procurou refúgio no Canadá, depois que os Estados Unidos da América tornaram-se independentes, em 1776. Estabeleceram-se principalmente nas colônias de Nova Escócia e Novo Brunswick e às margens dos Grandes Lagos.

O aumento da população levou à criação, em 1791, do Alto e Baixo Canadá, hoje Ontário e Quebeque, respectivamente. Ambos foram autorizados a ter suas próprias instituições governamentais representativas. As rebeliões no Alto e Baixo Canadá, em 1837 e 1838, levaram os ingleses a reunir as duas colônias, formando assim o Província do Canadá. Em 1848, a colônia unida foi autorizada a ter um governo autônomo, exceto no que se referia às questões de relações exteriores. O Canadá ganhava maior autonomia, mas continuava sendo parte do Império Britânico.


Nasce um País

As colônias britânicas norte-americanas, Canadá, Nova Escócia, Novo Brunswick, Ilha do Príncipe Eduardo e Terra Nova, cresceram e prosperaram independentemente. Mas, com a ascensão dos Estados Unidos, agora mais poderosos com o fim da Guerra Civil, alguns políticos acharam que a união das colônias inglesas era o único modo de afastar eventuais possibilidade de anexação. Em 1º de julho de 1867, o Canadá Leste e o Canadá Oeste, a Nova Escócia e a Novo Brunswick uniram-se sob os termos do Ato da América do Norte Britânica e tornaram-se o Domínio do Canadá.

O governo do novo país baseava-se no sistema parlamentarista britânico, com um governador geral (representante da Coroa) e um Parlamento que consistia da Câmara dos Comuns e do Senado. O Parlamento recebia o poder de legislar sobre assuntos de interesse nacional (impostos e defesa nacional, por exemplo), enquanto que às províncias eram outorgados poderes sobre assuntos de interesse local (propriedade, direitos civis, educação).

A Expansão para o Oeste

Logo após a Confederação, o Canadá começou a se expandir para o noroeste. A Terra de Rupert, uma área que se estendia pelo sul e oeste, por centenas de quilômetros a partir da Baía de Hudson, foi comprada pelo Canadá da Companhia da Baía de Hudson, que havia ganhado o vasto território do Rei Carlos da Inglaterra, em 1670.

A expansão para o oeste não se deu sem dificuldades. Em 1869, Louis Riel liderou uma insurreição dos Métis na tentativa de defender seus direitos ancestrais pela terra. Chegou-se a um consenso em 1870 e uma nova província, Manitoba, foi delineada a partir da Terra de Rupert.

A Colúmbia Britânica, colônia da Coroa desde 1858, decidiu juntar-se ao Domínio em 1871, com a promessa de uma ferrovia que a ligasse com o resto do país. Em 1873, foi a vez da Ilha do Príncipe Eduardo. Em 1898, o território de Yukon, ao norte, foi oficialmente estabelecido a fim de assegurar a jurisdição canadense sobre a área durante a corrida do ouro de Klondike. Em 1905, duas novas províncias se formaram a partir da Terra de Rupert: Alberta e Saskatchewan. O que sobrou tornou-se os Territórios do Noroeste. Terra Nova preferiu continuar como colônia inglesa até 1949, quando tornou-se a décima província do Canadá.

A criação de novas províncias coincidiu com um aumento na imigração do Canadá, em especial para o oeste e atingiu o seu pico em 1913, com 400 000 pessoas vindo para o Canadá. Durante o período pré-guerra, o Canadá lucrou com a próspera economia mundial e se estabeleceu como uma potência industrial e agrícola.

A Maturidade de uma Nação

A contribuição substancial do Canadá durante a Primeira Guerra Mundial fez com que recebesse uma representação distinta da Grã-Bretanha na Liga das Nações, após a guerra. A sua voz independente tornou-se cada vez mais articulada e, em 1931, a autonomia constitucional do Canadá foi confirmada com a aprovação do Estatuto de Westminster.

No Canadá, como em qualquer outro lugar, as conseqüências da Grande Depressão de 1929 trouxeram tempos difíceis. Um em cada quatro trabalhadores estava desempregado e as províncias de Alberta, Saskatchewan e Manitoba estavam arrasadas pela seca. Ironicamente, foi a necessidade de servir às Forças Aliadas, durante a Segunda Guerra, que fez o Canadá sair da Depressão. O país emergiu da guerra como a quarta maior potência industrial.

Desde a Segunda Guerra, a economia do Canadá tem se expandido. Este crescimento, combinado a programas sociais do governo, tais como ajuda de custo às famílias, aposentadoria, assistência e seguro- desemprego, tem dado aos canadenses um alto padrão de vida e uma qualidade de vida invejável.

Mudanças visíveis têm ocorrido nas correntes de imigração do país. Antes da Segunda Guerra, a maioria dos imigrantes vinha das Ilhas Britânicas ou do leste europeu. Desde 1945, um número crescente de pessoas do sul da Europa, da Ásia, da América do Sul e também das ilhas do Caribe tem enriquecido o mosaico multicultural do Canadá.

No cenário internacional, a reputação e a influência do Canadá acompanharam o seu desenvolvimento e maturidade. O Canadá tem participado das Nações Unidas desde a sua criação e é a única nação a participar das mais importantes operações da ONU em prol da paz mundial. É também membro da Comunidade Britânica, da la Francophonie, do Grupo dos Sete países industrializados, da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) e da Defesa Aeroespacial da América do Norte (NORAD).

Uma Nova Federação a Caminho

O último quarto de século assiste ao país se debatendo novamente com questões sobre a sua identidade nacional. O descontentamento entre muitos quebequenses de língua francesa levou a província, em 1980, a um plebiscito. A questão era se Quebeque deveria ou não tornar-se mais politicamente autônoma em relação ao Canadá. A maioria decidiu manter a atual situação da província.

Em 1982, o processo sobre a reforma constitucional culminou na aprovação do Ato Constitucional. Segundo o Ato, o Ato da América do Norte Britânica, de 1867, e suas várias emendas tornaram-se os Atos Constitucionais 1867-1975. A Constituição, a sua Carta de Direitos e Liberdades e a sua fórmula geral de emendas estão redefinindo as funções e poderes dos governos federal e das províncias e estabelecem os direitos individuais e os dos grupos étnicos.

Dois grandes esforços foram feitos no sentido de se reformar o sistema constitucional: o Acordo do Lago Meech, de 1987, que não foi implementado por não obter anuência legislativa de todas as províncias e o Acordo de Charlottetown, de 1991. Este teria reformado o Senado e feito grandes mudanças na Constituição. Foi decisivamente rejeitado pelos canadenses em um plebiscito nacional em 26 de outubro de 1992.

Por ter sido colonizado por dois povos rivais, enriquecido por várias culturas, línguas e religiões e marcado por uma geografia altamente diversificada, o Canadá não poderia deixar de ser uma terra de concessões. "Unidade na diversidade" poderia ser o seu lema. O espírito de modernização e tolerância caracterizam a federação canadense e asseguram a sua sobrevivência.

fonte: http://www.canadainternational.gc.ca/brazil/abo_can/abo_can_4.aspx?lang=pt

Curiosidade

ÁRVORE BORDO ou "MAPLE TREE"

canada2004maple

Essa folhinha que é o maior símbolo do Canadá chama-se Maple Leaf, você anda nas ruas e só tem essa árvore.

"Maple" é o nome em inglês de aproximadamente 150 espécies de árvores e arbustos pertencentes ao gênero dos ácer (Acer), da família acerácea. Entretanto, somente 15 espécies são encontradas na América do Norte e 10 no Canadá.

Têm folhas pequenas, em pendão, nas cores vermelha, laranja e esverdeadas, que se renovam a cada primavera. É uma das árvores mais altas, alcançando até 40 metros, crescendo em florestas ou misturadas a outras espécies.

É muito utilizada no país, desde sua madeira que está entre as mais valiosas para uso na marcenaria, até as suas folhas que produzem açúcar.

O nome bordo, deve-se pronunciar em português como "bôrdo", embora não se grafe a palavra com acento.

No Canadá, ela é encontrada em grandes quantidades ao sul de Ontário, na região dos Grandes Lagos, em Terra Nova, Novo Brunswick, Nova Escócia e Quebeque.
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Dia do Canadá

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Dia do Canadá, comemorado em 1 de julho, é oficialmente
o dia da independência do Canadá


A História do Canadá


Acredita-se que os aborígenes tenham chegado da Ásia há 30 000 anos por uma faixa de terra entre a Sibéria e o Alasca.


Alguns ficaram no Canadá, enquanto outros continuaram sua marcha em direção ao sul. Quando os exploradores europeus chegaram, o Canadá era povoado por uma série de povos aborígenes que, dependendo do meio ambiente, viviam de maneira nômade ou se assentavam e construíam um estilo de vida e se dedicavam à caça, pesca ou ao cultivo da terra.


O primeiro contato entre os nativos e europeus provavelmente ocorreu há cerca de 1000 anos, quando os Vikings da Islândia fixaram-se por pouco tempo na Ilha de Terra Nova. Mas só depois de outros 600 anos a exploração européia efetivamente se iniciou.

As Primeiras Colônias
Na procura de um novo caminho para os ricos mercados do oriente, os exploradores franceses e ingleses navegavam pelas águas da América do Norte. Construíram vários postos - os franceses ficavam, na sua maioria, às margens do Rio São Lourenço, Grandes Lagos e Rio Mississipi. Os ingleses, por sua vez, ficavam em torno da Baía de Hudson e na costa atlântica. Embora exploradores como Cabot, Cartier e Champlain jamais tenham encontrado o caminho para a China e para a Índia, encontraram algo tão valioso quanto o que procuravam: ricas águas piscosas e abundantes populações de castores, raposas e ursos, todos valiosos por sua pele.

A colonização permanente dos franceses e ingleses começou no limiar dos anos 1600 e cresceu durante todo o século. Junto com os povoados veio a atividade econômica, mas as colônias de Nova França e Nova Inglaterra permaneciam economicamente dependentes do comércio de peles e política e militarmente dependentes de suas metrópoles.

Inevitavelmente, a América do Norte tornou-se o foco de amargas rivalidades entre a Inglaterra e a França. Após a queda da Cidade de Quebeque, em 1759, o Tratado de Paris concedeu à Inglaterra todo o território francês a leste do Mississipi, com exceção das ilhas de St.Pierre e Miquelon, próximas à Ilha de Terra Nova. Sob o governo inglês, os 65 000 habitantes de língua francesa do Canadá tinham um único objetivo: guardar suas tradições, língua e cultura. Em 1774, a Grã-Bretanha aprovou o Ato de Quebeque, que reconhecia oficialmente os direitos civis franceses e garantia liberdade religiosa e lingüística.

Um grande número de colonos de língua inglesa, chamados Legalistas porque queriam se manter fiéis à Coroa Britânica, procurou refúgio no Canadá, depois que os Estados Unidos da América tornaram-se independentes, em 1776. Estabeleceram-se principalmente nas colônias de Nova Escócia e Novo Brunswick e às margens dos Grandes Lagos.

O aumento da população levou à criação, em 1791, do Alto e Baixo Canadá, hoje Ontário e Quebeque, respectivamente. Ambos foram autorizados a ter suas próprias instituições governamentais representativas. As rebeliões no Alto e Baixo Canadá, em 1837 e 1838, levaram os ingleses a reunir as duas colônias, formando assim o Província do Canadá. Em 1848, a colônia unida foi autorizada a ter um governo autônomo, exceto no que se referia às questões de relações exteriores. O Canadá ganhava maior autonomia, mas continuava sendo parte do Império Britânico.

Nasce um País
As colônias britânicas norte-americanas, Canadá, Nova Escócia, Novo Brunswick, Ilha do Príncipe Eduardo e Terra Nova, cresceram e prosperaram independentemente. Mas, com a ascensão dos Estados Unidos, agora mais poderosos com o fim da Guerra Civil, alguns políticos acharam que a união das colônias inglesas era o único modo de afastar eventuais possibilidade de anexação. Em 1º de julho de 1867, o Canadá Leste e o Canadá Oeste, a Nova Escócia e a Novo Brunswick uniram-se sob os termos do Ato da América do Norte Britânica e tornaram-se o Domínio do Canadá.

O governo do novo país baseava-se no sistema parlamentarista britânico, com um governador geral (representante da Coroa) e um Parlamento que consistia da Câmara dos Comuns e do Senado. O Parlamento recebia o poder de legislar sobre assuntos de interesse nacional (impostos e defesa nacional, por exemplo), enquanto que às províncias eram outorgados poderes sobre assuntos de interesse local (propriedade, direitos civis, educação).

A Expansão para o Oeste
Logo após a Confederação, o Canadá começou a se expandir para o noroeste. A Terra de Rupert, uma área que se estendia pelo sul e oeste, por centenas de quilômetros a partir da Baía de Hudson, foi comprada pelo Canadá da Companhia da Baía de Hudson, que havia ganhado o vasto território do Rei Carlos da Inglaterra, em 1670.
A expansão para o oeste não se deu sem dificuldades. Em 1869, Louis Riel liderou uma insurreição dos Métis na tentativa de defender seus direitos ancestrais pela terra. Chegou-se a um consenso em 1870 e uma nova província, Manitoba, foi delineada a partir da Terra de Rupert.

A Colúmbia Britânica, colônia da Coroa desde 1858, decidiu juntar-se ao Domínio em 1871, com a promessa de uma ferrovia que a ligasse com o resto do país. Em 1873, foi a vez da Ilha do Príncipe Eduardo. Em 1898, o território de Yukon, ao norte, foi oficialmente estabelecido a fim de assegurar a jurisdição canadense sobre a área durante a corrida do ouro de Klondike. Em 1905, duas novas províncias se formaram a partir da Terra de Rupert: Alberta e Saskatchewan. O que sobrou tornou-se os Territórios do Noroeste. Terra Nova preferiu continuar como colônia inglesa até 1949, quando tornou-se a décima província do Canadá.

A criação de novas províncias coincidiu com um aumento na imigração do Canadá, em especial para o oeste e atingiu o seu pico em 1913, com 400 000 pessoas vindo para o Canadá. Durante o período pré-guerra, o Canadá lucrou com a próspera economia mundial e se estabeleceu como uma potência industrial e agrícola.

A Maturidade de uma Nação
A contribuição substancial do Canadá durante a Primeira Guerra Mundial fez com que recebesse uma representação distinta da Grã-Bretanha na Liga das Nações, após a guerra. A sua voz independente tornou-se cada vez mais articulada e, em 1931, a autonomia constitucional do Canadá foi confirmada com a aprovação do Estatuto de Westminster.

No Canadá, como em qualquer outro lugar, as conseqüências da Grande Depressão de 1929 trouxeram tempos difíceis. Um em cada quatro trabalhadores estava desempregado e as províncias de Alberta, Saskatchewan e Manitoba estavam arrasadas pela seca. Ironicamente, foi a necessidade de servir às Forças Aliadas, durante a Segunda Guerra, que fez o Canadá sair da Depressão. O país emergiu da guerra como a quarta maior potência industrial.

Desde a Segunda Guerra, a economia do Canadá tem se expandido. Este crescimento, combinado a programas sociais do governo, tais como ajuda de custo às famílias, aposentadoria, assistência e seguro- desemprego, tem dado aos canadenses um alto padrão de vida e uma qualidade de vida invejável.
Mudanças visíveis têm ocorrido nas correntes de imigração do país. Antes da Segunda Guerra, a maioria dos imigrantes vinha das Ilhas Britânicas ou do leste europeu. Desde 1945, um número crescente de pessoas do sul da Europa, da Ásia, da América do Sul e também das ilhas do Caribe tem enriquecido o mosaico multicultural do Canadá.

No cenário internacional, a reputação e a influência do Canadá acompanharam o seu desenvolvimento e maturidade. O Canadá tem participado das Nações Unidas desde a sua criação e é a única nação a participar das mais importantes operações da ONU em prol da paz mundial. É também membro da Comunidade Britânica, da la Francophonie, do Grupo dos Sete países industrializados, da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) e da Defesa Aeroespacial da América do Norte (NORAD).

Uma Nova Federação a Caminho
O último quarto de século assiste ao país se debatendo novamente com questões sobre a sua identidade nacional. O descontentamento entre muitos quebequenses de língua francesa levou a província, em 1980, a um plebiscito. A questão era se Quebeque deveria ou não tornar-se mais politicamente autônoma em relação ao Canadá. A maioria decidiu manter a atual situação da província.

Em 1982, o processo sobre a reforma constitucional culminou na aprovação do Ato Constitucional. Segundo o Ato, o Ato da América do Norte Britânica, de 1867, e suas várias emendas tornaram-se os Atos Constitucionais 1867-1975. A Constituição, a sua Carta de Direitos e Liberdades e a sua fórmula geral de emendas estão redefinindo as funções e poderes dos governos federal e das províncias e estabelecem os direitos individuais e os dos grupos étnicos.

Dois grandes esforços foram feitos no sentido de se reformar o sistema constitucional: o Acordo do Lago Meech, de 1987, que não foi implementado por não obter anuência legislativa de todas as províncias e o Acordo de Charlottetown, de 1991. Este teria reformado o Senado e feito grandes mudanças na Constituição. Foi decisivamente rejeitado pelos canadenses em um plebiscito nacional em 26 de outubro de 1992.

Por ter sido colonizado por dois povos rivais, enriquecido por várias culturas, línguas e religiões e marcado por uma geografia altamente diversificada, o Canadá não poderia deixar de ser uma terra de concessões. "Unidade na diversidade" poderia ser o seu lema. O espírito de modernização e tolerância caracterizam a federação canadense e asseguram a sua sobrevivência.

fonte: http://www.canadainternational.gc.ca/brazil/abo_can/abo_can_4.aspx?lang=pt


Curiosidade
ÁRVORE BORDO ou "MAPLE TREE"

Essa folhinha que é o maior símbolo do Canadá chama-se Maple Leaf, você anda nas ruas e só tem essa árvore.

"Maple" é o nome em inglês de aproximadamente 150 espécies de árvores e arbustos pertencentes ao gênero dos ácer (Acer), da família acerácea. Entretanto, somente 15 espécies são encontradas na América do Norte e 10 no Canadá.

Têm folhas pequenas, em pendão, nas cores vermelha, laranja e esverdeadas, que se renovam a cada primavera. É uma das árvores mais altas, alcançando até 40 metros, crescendo em florestas ou misturadas a outras espécies.

É muito utilizada no país, desde sua madeira que está entre as mais valiosas para uso na marcenaria, até as suas folhas que produzem açúcar.
O nome bordo, deve-se pronunciar em português como "bôrdo", embora não se grafe a palavra com acento.

No Canadá, ela é encontrada em grandes quantidades ao sul de Ontário, na região dos Grandes Lagos, em Terra Nova, Novo Brunswick, Nova Escócia e Quebeque.